“Quando o vento mudou” é um mergulho corajoso nas dores, nos afetos e nas memórias que moldam quem somos. Entre perdas precoces, vínculos profundos, risos no quintal, ausências que pesam e presenças que salvam, Luís reconstrói sua própria história com a delicadeza de quem sabe que a palavra pode curar — e a escuta também.
Numa escrita que transita entre o menino que perdeu o pai cedo demais e o homem que se tornou analista do sofrimento humano, ele costura episódios íntimos com a grande tapeçaria da vida: aquela que, entre o trauma e o reencontro, exige da gente coragem para continuar seguindo em frente.
Este livro é, ao mesmo tempo, memória, afeto e elaboração: uma conversa entre passado e presente, entre quem fomos e quem decidimos ser e, sobretudo, uma leitura sensível que nos lembra que, mesmo quando o vento muda e nos arrasta junto, ainda há tempo para recomeçar.